quinta-feira, dezembro 31, 2015

2016: All We Need Is Love

À luz daquilo que se vê por estes dias, eu vou elevar a voz e posicionar o tom. Não para que me oiçam mas para que retenham o que vos digo. 
Para 2016 desejo-vos um oceano de AMOR. Sim, eu sei que a saúde é muito importante, que a promoção que tanto se almeja traria mais felicidade, que o euromilhões seria a cereja no topo do bolo. Sei isso tudo e concordo. Mas quando tudo isso falha? O que nos sobra? O que nos sustenta? O que nos faz voltar a sorrir? 
É o amor. Nunca vi ninguém que ama, e que sa
be que é amado, sentir-me fraco, impotente, desesperado por muito tempo. Quem tem coragem de me dizer que nunca se sentiu maus forte por ter uma mão na sua? Por ter um porto de abrigo? Por ter alguém que ouve e abraça? Quem se sentiu triste num abraço?
Meus amigos, não vos desejo muito mas desejo o mais importante: amor. O tipo de amor que preferirem, eu deixo ao vosso critério. 
E quando todos os amores vos falharem terão sempre o mais importante, o mais valioso, o mais profundo: o amor-próprio. Sem ele não encontrarão amor em nenhuma esquina do mundo. Com ele encontrarão amor até nas pedras da calçada. 
Amem, amem muito. Passeiem no parque. Mergulhem de cabeça no novo emprego. Bebam à luz do pôr do sol e contemplem o céu estrelado das noites amenas. 
Amém, acreditem e façam 2016 valer a pena. 
Feliz Ano Novo * 👌💞😘

quarta-feira, dezembro 23, 2015

Mensagem Atípica de Natal

Gostava de vos dizer uma coisa antes do velhinho de barbas brancas descer pela chaminé. Na verdade, gostava de vos dizer isto com mais frequência e com mais entusiasmo. 


O ano tem 365 dias. Dispensem 365 segundos de cada dia de 2016 a demonstrar às pessoas o quão especiais são para vós. O tempo e o carinho são tantas vezes o bem mais precioso que se pode oferecer. 


Gostava de vos dizer que dispensem algum tempo para vós próprios. Não para recriminar mas para respirar o momento que se vive. Encontrem o vosso coração e oiçam-no. Encontrem os vossos desejos, ambições e deixem a mente desejar. Deixem-se levar, tracem caminhos, percorram-nos, caiam, levantem-se, sigam! Não deixem que vos tirem a esperança nem o sonho. São eles, as vossas pessoas e o vosso coração que vos manterão firmes perante as desilusões da vida. 
Busquem, procurem, não baixem os braços. Há sempre um dia perfeito à vossa espera para alcançarem o que querem. 
Procurem motivação. Procurem um ombro para chorar. Procurem alguém que acredite em vós. E elaborem um plano, pequenos passos de cada vez. Chorem, suem mas em momento algum parem no meio do caminho. Descansem, se for necessário mas não se distraiam. 

A adrenalina do desafio é gigante. O poder dos nossos sonhos e objectivos é infinito, Ter alguém que acredite em vós é extraordinário. É o combustível de reserva para quando estiverem cansados.

A vida é muito curta. Vamos então deixar que as pedras da calçada nos impeçam de dançar? Ou que as nuvens nos impeçam de voar? Ou que o vento nos impeça de criar a mais bela melodia?

Gostava de vos dizer uma coisa antes de terminar: a pessoa mais importante da vossa vida, são vocês próprios. E o caminho mais gratificante será sempre o vosso. Vão deixar que alguém o viva por vocês ou vão permitir que alguém vos impeça de ser feliz? 

Vamos embora. Ainda temos muita magia nesta caminhada. 

Feliz Natal!

Imagem: daqui 

quarta-feira, dezembro 09, 2015

Ai 2015 ainda cá andas?

Quando olho para os últimos 12 meses lembro-me dos piores puxões de tapete que já tive na vida.
Lembro-me da autenticidade que me tem sido roubada e que eu, passivamente, fui permitindo.
Comecei o ano de peito aberto para a vida e para as pessoas. A medo e sem saber o que se avizinhava fui dando, ajudando, apoiando. Conclusão: lixei-me.
Continuei a minha caminhada por hospitais com uma das provas mais duras em Fevereiro. Quis o destino que, apesar do susto, a vida continuasse sem sobressaltos.
Continuei com os puxões de tapete a nível profissional com entrevistas de emprego tão desfazadas quanto surreais. E com a certeza que não fiquei no único sítio que ainda hoje gostaria de ter ficado: no departamento de marketing da Aldo.
Andando mais no ano, veio aquilo que eu achei que seria a minha oportunidade. Veio a revelar-se no futuro como sendo o maior presente envenenado ao longo dos meus 30 anos de existência.
Chega o Verão e eu sem férias. Cansada, revoltada, desgastada. E então a vida trouxe-me a certeza de que a nível sentimental, há coisas que nunca mais se encaminharão. Em mim. Porque não me faz mais sentido. Ponto. Ponto final.
E quando me preparo para festejar o meu aniversário cheia de alegria, motivada, feliz, a vida presenteia-me com um cancro na laringe do meu pai. E foi então que passei a verbalizar das mais diferentes formas o meu maior receio: "O meu pai tem cancro". Entre lágrimas, sem voz, em abraços, de olhos no céu ou no chão,... foram muitas as formas em que disse esta frase. E foi então que eu soube o que era ter esperança e fé num momento onde tudo isso parece vazio e sem sentido.
Hoje a situação está resolvida a custo de uma traqueostomia que nos obrigou a uma adaptação difícil e completamente aterrorizadora para o meu herói. A vida continua e ele também. Entre uma ou outra lágrima lá segue à espera do dia em que volte a conseguir falar. E a revolta cresce à medida que sinto que houve negligência médica dos primeiros otorrinos que consultamos. Se fosse fácil de provar e ele não tivesse de se expor muito, eu processaria esses médicos pois com um diagnóstico numa fase inicial, o meu pai não teria de ser taqueostomizado.
Adiante, avancemos na narração que este assunto tem pano para mangas e noutro post falaremos.
Nesta altura de desnorte houve poucas pessoas que sabiam o que se passava. Houve muitos braços abertos mas poucos me chegaram. E até neste momento eu senti quem estava quem não quis estar e quem quis mas não teve coragem. Doeu muitas vezes saber que aquelas pessoas não estavam quando eu mais precisei.
Oh se doeu.
No dia em que a vida ainda me puxou mais o tapete tive vontade de esbofetear uma pessoa e de lhe dizer umas quantas verdades que só alguém mimado e desleal merece ouvir. Uma pessoa por quem fiz tanto e hoje em dia só gosta de me desmotivar. E estava a conseguir.
De 2015 levo muito. Muitas dores, muitas lições. Muita revolta que me esforçarei por aqui deixar. Este foi um dos piores anos que vivi. Mas não é por isso que deixarei de lhe apontar coisas boas. Em cada um destes pontos, eu encontrei um motivo para "agradecer" por estar a viver aquilo.
Não fosse o meu esforço e aprendizagem contínua, eu não teria aguentado todo este ano sem me intoxicar em medicação ou sem enlouquecer. Não tomo nada, só excesso de felicidade nos momentos de lazer que me permito viver.
Entre lágrimas e sorrisos, 2015 tirou-me o chão mas ensinou-me que eu até posso voar. E para 2016 só preciso de coragem e determinação pois quem veio até aqui também irá até ao fim do mundo. Dizem que uma estrada sem saída é sempre um bom caminho para recuar. Se até para nascer temos de dar a volta, o que poderia eu fazer com as desilusões de 2015 senão encarar tudo com um sorriso, com esperança e com garra? 

quarta-feira, dezembro 02, 2015

Pelo Caminho Mais Feliz

Tenho 30 anos, 3 meses e 3 dias.
Tenho duas poderosas barreiras para enfrentar diariamente. Barreiras que me dão luta, que despertam o pior que há em mim.
Tenho, como a maioria das pessoas, dissabores, angústias, medos, problemas, revoltas, insatisfações.
Tenho uma vida sem luxos mas ao mesmo tempo tudo o que tenho é muito meu. E tudo o que tenho é valioso, essencial, imprescindível.
Carrego muitos erros na memória mas cada vez mais, luto para que eles não me cheguem ao peito. Carrego a certeza de que a vida nunca foi tão madrasta comigo mas carrego também o orgulho pela forma como passei a encarar o meu mundo, as minhas vivências e o meu caminho.
Tenho idade suficiente para saber o que me faz feliz. Ainda que não saiba o caminho que vou percorrer, eu já sei o que quero aproveitar na viagem. E é isto que faz toda a diferença: não há meta, idade, objectivo, fronteira, atitudes certas ou erradas. O único caminho que devemos escolher é o nosso. Podem impor-nos mil obstáculos mas nós podemos sempre contorná-los de modo a aproveitar a paisagem o melhor possível.
Por isso, quando me perguntam para onde vou, eu não sei responder. Não quero responder. Não gosto de pensar nisso porque a vida já me mostrou que num abrir e fechar de olhos, nos altera tudo.
Eu prefiro dizer como vou chegar lá. E isso é certo: entre os dias mais cinzentos e os momentos mais radiosos, eu irei sempre, sempre pelo caminho que me faz mais feliz.

terça-feira, dezembro 01, 2015

A "magia" do 2015

E assim chega Dezembro. O último mês do ano. Aquele mês que, como todos os meses de balanço, vem polvilhado de sentimento.
O mês do Natal e da corrida desenfreada. Do consumismo exacerbado. Mês de magia. De análise dos meses transactos e de planeamento de um novo ano que está prestes a estrear e no qual poderemos fazer o que quisermos.
Este ano Dezembro não será doce. Não sei o que me trará o dia de amanhã mas sei que a análise retrospectiva não é a mais feliz. Metade do ano foi passada a engolir uma mentira que me tira o sono, me consome e me revolta. E isto por si só já é um peso que não se deseja a ninguém.
Um quarto do ano foi passado em aflições e idas ao hospital. Outros tantos meses passados a segurar o mundo dos outros. Esses outros que não me seguraram quando o meu caiu.
Ai 2015 como eu "botei" tanta fé em ti e como tu me desiludiste tanto. E sim, não acredito que um mês mude a crueldade e a desilusão que me foste presenteando.
Sempre vos disse, meus amigos, para viverem de acordo com aquilo em que acreditam e para não cederem ao que a opinião alheia diz a respeito da Vossa vida. Sempre alertei, sempre defendi que quando passamos a viver em função dos outros deixamos de viver e passamos a existir. E foi isto, meus amigos, foi isto que me aconteceu. Deixei que me manipulassem, mentissem e me tirassem a única oportunidade decente que tive na vida.
E a gestão de tudo isto é difícil, é cruel. Exige um trabalho interior muito grande e constante. Um trabalho minucioso. Há tanto caminho que ainda tenho de percorrer para conseguir perdoar mas tenho de o fazer. Não por eles mas por mim. Porque preciso de paz que não estou a ter. Porque preciso de viver de acordo com aquilo em que acredito. Porque preciso voltar a sentir-me gente; uma pessoa que merece respeito em vez de constantes puxões de tapete.
É isto que eu te peço Dezembro. Mais paz e saúde. O resto a gente vai acertando contas ao longo do ano. Porque em 2016 vou voltar a ser livre e a viver de acordo com aquilo que defendo.
Está quase, quase, quase. E se pudesse dar um conselho a mim própria seria: "Respira fundo, Sandra. Respira fundo e mantém-te calma. Já falta muito pouquinho. Não partas a cara a ninguém. Não ofendas ninguém embora saibas que há pessoas que o merecem. Não dês motivos para que justifiquem a atitude deles. Mantém-te calma, não deixes o copo transbordar. Não deixes que os puxões de tapete te derrubem. AGUENTA-TE!"
Engulo mais um litro de lágrimas e tento desfazer o nó na garganta porque sei que a vida dá muitas voltas. E que não há maior sensação do que acabar o que se começa com dignidade. E porque nunca precisei de mentir a ninguém para me safar em nada. E esta minha consciência tranquila não há nada que pague. Pudesse a minha consciência acalmar a revolta e era eu uma mulher feliz.

Dezembro se não quiseres surpreender-me tudo bem, não me chateio. Mas por favor, não me desiludas mais! 

quarta-feira, novembro 25, 2015

"Calada e Quieta." - Relato da Violência Psicológica

No dia em que permiti que me humilhassem e me calei foi o dia em que deixei de ter respeito por mim. Não foi por amor. Não foi por saudade. Não foi por não conseguir viver sem ele. Foi por medo: dele, de mim e do que poderia acontecer comigo.
E foi a partir daí que me anulei. Que passei a viver olhando para o chão, de cabeça baixa. Passei a falar pouco e a sorrir quase nada. Comecei a dizer: "está bem" a tudo. Calei. Permiti. Sofri. Calada. Quieta. Sem nada transmitir. Calada. Quieta. Calada. Quieta.
E todas as noites em que me deitava, chorava. E as lágrimas não rolavam pelos olhos mas pela alma.
Sofri mais ainda. Calada. Quieta. Sem levantar ondas que pudessem trazer mais discussão e humilhação.
Nunca fui agredida fisicamente mas acho que inconsciente desejava ter sido. Pelo menos uma vez. Uma única que fosse.
A violência não é só o que se vê na pele. É tudo aquilo que se sente no corpo e na alma. E assim continuei eu a sofrer. Calada e quieta.
E no dia que quis libertar-me continuei a ser criticada, humilhada e culpabilizada. E deixei que assim fosse. Deixei que a culpa me convencesse. Deixei que os argumentos fortes e ameaçadores falassem mais alto.
E até voltar a sorrir e a libertar-me, passarei meses a sofrer. Calada. Quieta. Calada e quieta.

segunda-feira, novembro 23, 2015

O balanço

O sucesso ou insucesso de uma iniciativa está proporcionalmente relacionado com as  expectativas e objectivos estipulados. Deste modo, não posso extrapolar, falarei apenas por mim.
No passado fim de semana fui "obrigada" a parar a rotina atribulada que escolhi. Fui obrigada pelo meu ser que ia dando sinais de cansaço e de insatisfação.
Escolhi uma pessoa que muito admiro e por quem tenho um carinho muito, muito especial. Escolhi temáticas que me fazem parar e pensar. Acima de tudo, fazem-me melhorar enquanto mulher, enquanto profissional e enquanto ser humano.
Fiz viagens polvilhadas de desabafos, partilha e, acredito, de sabedoria. Vivi momentos meus, momentos de descanso, momentos de carinho. Vivi momentos sábios e únicos. De todos eles retirei sorrisos, informações, sensações.
Estive num espaço muito acolhedor, muito completo, muito bonito. Um lugar especial, acredito.
Encontrei pessoas com personalidades completamente distintas que, aos poucos, fui descobrindo e respeitando.
O balanço destes dias é francamente positivo. Os meus objectivos foram cumpridos e as minhas expectativas extrapoladas.
As reflexões que farei não serão resumidas a frases. Essas serão escritas nos caminhos da minha vida: em atitudes, em pensamentos que vou combatendo e mudando. As considerações que poderei tecer sobre as tematica abordadas são transcritas na minha resiliência, no meu sorriso nas adversidades, no bater feliz do meu coração quando tenho oportunidade de viver momentos pequenos aos olhos dos outros mas gigantes aos meus.
Porque a vida dá-nos sempre os dados para sabermos viver. Atirá-los ao lixo ou aprender como se joga depende unicamente de nós, da nossa resiliência e da nossa capacidade de pensar e de persistir.
Às vezes, somos obrigados a parar. Este fim de semana ainda bem que foi assim

domingo, outubro 25, 2015

Primark 424: 4 anos. 2 deles são meus


Em 2011 por está hora estava eu perdida entre corredores que até então só conhecia vazios, com expositores e material para repor. Lembro-me que sentia um nervoso miudinho daqueles que se sente quando se inicia algo de que se gosta.
4 anos. Dois deles são meus: os primeiros. Aqueles em que ainda ninguém nos conhecia mas já se adivinhava uma história de sucesso.
Foi lá onde vivi uma importante fase a nível profissional. Uma fase de muitos altos e de muitos baixos. Foi lá que aprendi que acima de uma grande loja estão grandes directrizes, grandes regras, grande organização. Se há pessoas que sabem passar isso ao "fundo da pirâmide", isso já são outros quinhentos.
Foi lá onde conheci grandes profissionais e grandes pessoas. E clientes especiais também. Disse-o várias vezes que era isso que me fazia bater o pé e continuar a desempenhar o meu trabalho o melhor que sabia e podia. Pelos clientes. Pelos colegas.
Também foi lá que senti as maiores injustiças e atrocidades: quer fosse comigo ou com alguém que me rodeava. Foi lá que entendi que às vezes mais vale calar, mesmo quando se tem razão. E que a mesma lei tem diferentes versões dependendo de quem precisa dela.
Foi um dos sítios onde mais gostei de estar. Um exemplo de sucesso, de esforço e de persistência.
Saí de coração leve e sempre com a certeza que outros voos me esperariam e mereciam: não me enganei mas ainda hoje lá passo e sinto que é bom voltar a casa. 
Vivi dois anos na Primark de Braga e desejo muito sucesso pessoal e profissional aos pouquíssimos colegas que trabalharam comigo e que ainda por lá se encontram. Que continuem a vestir a camisola e a levar o nome da Primark aos mais prestigiados sectores.

Parabéns 424. E obrigada por tudo o que me ensinaste.

quarta-feira, setembro 30, 2015

Enfrente ou Em Frente!

Uma das maiores e mais difíceis lições que aprendi com o meu pai foi a não chorar sobre o leite derramado. 
Ensinou-me com exemplos e não com palavras. E é disso que mais me recordo quando tomo uma decisão difícil. Daquelas que nos colocam a alma em alvoroço mas o coração a bater ao ritmo dos nossos sonhos. 
Lembro-me sempre de ver o meu pai mais empenhado em resolver as questões do que em pensar se se fez bem, se se deveria ter sido assim ou se o destino poderia ser outro se tivéssemos optado por outro itinerário. 

Eu, ansiosa assumida não com muito gosto mas sem vergonha de o admitir, fui apreendendo muito a custo esta atitude que vejo no meu pai. Eu que antes de tomar uma simples decisão dou voltas e mais voltas à cabeça, passo noites sem dormir e o meu estômago sofre compulsivamente. 
Eu, rainha da indecisão, princesa do adiamento de decisões decidi dar a volta a isso e tomar decisões sem medo do que ainda tenho para perder. 
Cheguei à conclusão que é o momento de arriscar. Que está nas minhas mãos dar a volta à minha vida e ir buscar o açúcar que ainda está lá no fundo esquecido. 

E aí sigo eu. Já me tinham disto que tinha duas opções: enfrente ou em frente. E aí vou eu: em frente. De punhos cerrados, de cabeça levantada e com muita vontade de lutar no meu coração. Vou com a alma em alvoroço e o corpo a pedir descanso mas o meu coração quer ir mais longe e voar mais alto. E nós não devemos aprisionar o que de melhor temos: os nossos princípios, os nossos sonhos, a nossa raça e o nosso querer. 

Quem sabe, se por obra do acaso ou do esforço que investimos, o destino não resolve surpreender-nos agradavelmente? 
Quem sabe? 

sábado, setembro 26, 2015

E agora o que nos resta?

Se há coisa que nunca nos poderão roubar é aquilo em que acreditamos. E é isso, principalmente isso, que torna as nossas decisões mais acertadas e que nos torna pessoas mais tranquilas e felizes. 

Podem um dia tirar-me tudo. Enquanto eu puder continuar a fazer e a agir de acordo com aquilo em que acredito, não haverá força nenhuma mais poderosa: nem dinheiro, nem poder, nem chantagem. Nada. 

O facto de ser livre para tomar decisões baseadas naquilo que defendo é o que me torna uma pessoa com a consciência tranquila. 


sexta-feira, setembro 25, 2015

Toda eu sou Esperança

Dizem os cientistas que o meu corpo é constituído por células e que o que me corre pelas veias é sangue. Eu não quero duvidar de mentes tão brilhantes. No entanto, e dadas as situações que me têm apresentado, eu concluo que as minhas células são feitas de confiança. E esse valioso sangue que percorre todo o meu corpo é feito de esperança. 
De uma esperança que relembra todos os meus órgãos que o caminho se faz sempre em frente. Que não há nada mais poderoso que uma mente que tem fé, que acredita, que se enche de coragem em todas as lágrimas derramadas. 

Uma esperança que me faz bater o coração a um ritmo frenético e obriga o meu teimoso cérebro a dizer que ainda já muita magia pelo caminho. 
Até posso ser feita de células mas no dia em que me tirarem a esperança e a fé, não serei nada. Não quererei ser nada. Até lá serei tudo o que a esperança me deixar e irei até onde a fé me levar. E tenham cuidado: dizem por aí que a fé move montanhas. 

sexta-feira, setembro 11, 2015

Aos Meus

Escrevo-vos à luz de uma esperança que não sei de onde vem nem para onde me leva. Com umas mãos trémulas de incerteza. Com o coração apertado batendo a vários ritmos e intensidades.

Escrevo-vos para vos falar dos meus. Podia classificar os meus amigos mas não; eles não são só amigos. São os meus "tudo". São as pessoas que me aturam quando estou eufórica e não lhes dou sossego. São eles que me dão a mão quando me custa levantar. São eles que me abraçam quando o medo fala mais alto. São eles que me guiam quando o desespero me deixa sem norte.

São eles que sorriem e saltam comigo quando a vida me permite ser feliz. São eles que vibram tanto, ou mais do que eu com as minhas vitórias.

São eles, os meus, os maiores, os melhores. São eles, os meus tudo que me deixam a certeza que amanhã o dia será melhor, mais sorridente, mais lindo. Acima de tudo, mais leve.

São eles, os meus tudo, que me fazem acreditar. Que me fazem continuar. Que me acalmam o sentimento de revolta e de injustiça. São eles que me devolvem a gratidão e me relembram que estou cá para ser feliz.
São eles, os meus, tão meus, tão bons, tão grandes, tão maravilhosos, tão únicos, tão especiais. Tão meus...

quinta-feira, setembro 10, 2015

Calma, ainda temos bons profissionais!

Bons profissionais são aqueles que nos acolhem. Que nos ouvem e que sabem que ali, à frente deles, estão pessoas. Por mais objectivos que tenham de ser, eles não perdem a sensibilidade necessária para lidar com quem lhes expõe todas as feridas. 

A vida não é triste. Tem horas tristes. Também não é má. Mas tem horas muito penosas. E é nestas alturas em que a confiança e a capacidade de superação têm de falar mais alto. Têm de ser mais fortes ainda! E isto só é possível quando podemos confiar nas mãos que nos ajudam, nas almas que nos orientam. Nos olhares de compreensão que nos serenam.

Sei que a vida tem sido cabra comigo. Perdoem-me o termo mas tem sido demasiado cabra. Ainda assim, resta-me a gratidão de estar rodeada por profissionais excelentes. 

Por pessoas que sabem muito bem o que andam a fazer no seu trabalho. Pessoas que sabem lidar com outras pessoas. Por pessoas que sabem orientar, explicar, ouvir e dar espaço. Por pessoas que sabem tocar nas feridas, que ajudam a sarar cicatrizes. Pessoas que param e se sentam ao nosso lado apenas. 

Pessoas que "sabem bater com a mão na mesa" para nos fazer desabar e de seguida renascer. Pessoas que ficam ali, a torcer por nós, a partilhar as nossas incertezas, medos, revoltas e que mesmo assim, mantêm confiança em nós. 
Pessoas que sabem ser verdadeiros anjos quando é disso que se precisa. Pessoas que sabem que ser bons profissionais não é encher os melhores currículos de coisas que raramente fazem falta. Bons profissionais sabem como encher o coração e sarar a alma de quem os procura

Bons profissionais são as pessoas que nos acolhem com lágrimas de desespero e só se despedem de nós quando já temos, maioritariamente, lágrimas de gratidão. 

Obrigada, Dra Andreia Santos. 

sábado, agosto 29, 2015

30, já chegaram?

Faltam menos de 24horas para os 30. Podia enumerar-vos vários motivos para me sentir apreensiva e assustada. Podia frisar várias situações, emoções e atitudes que me fazem sentir tão bem.
Resumidamente, podia falar-vos apenas dos 30 e do peso que esse número traz. Apesar das brancas, das rugas de expressão e do cansaço que me assalta muitas vezes, os 30 chegam com paz e tranquilidade. Chegam do modo como sempre desejei e que todas as pessoas devem sentir: chegam com orgulho. Um orgulho enorme nas cicatrizes que me permitiram amadurecer. Orgulho no bater do coração assertivo que sabe para onde quer ir. Orgulho das batalhas travadas, das lutas comigo propria. De uma luta que mudou tudo: o esforço para mudar a forma dramática como encarava as situações e a facilidade com que eu colocava o meu bem estar em coisas sem importância.

Chego aos 30 de peito aberto para a vida. Aceitando o que de bom me dá e prometendo luta nos obstáculos que me propõe.
Chego aos 30 com a certeza que passarei a ir frequentemente ao cabeleireiro e que passarei a estar mais atenta aos truques (milagrosos) advogados nas revistas cor de rosa.
Chego aos 30 com um sentimento de que posso conquistar o mundo. E isso não há idade nenhuma, década alguma,  que me tirem.
Nunca me senti tão dona do meu destino, tão forte, tão humana, tão auto-confiante. Tão grande como pessoa e como impulsionadora.
Há certamente desvantagens da chegada aos 30 mas os aspectos positivos ultrapassam-nos de longe. Há quem diga que a vida começa aos 30. Eu, eterna defensora da valorização do momento presente, acredito que a vida começa e recomeça todos os dias. Devagarinho. Com confiança. Com amor. Acima de tudo, com amor-próprio.
Não foram os 30 que me ensinaram tudo isto, foram os 20's. Acredito que eles têm a dura função de nos mostrar de que é feita a vida. E de que fibra somos feitos. São eles que nos partem, que nos esmagam e que no momento seguinte nos mostram que a vida também é leve.
Obrigada 20's. Foi bom ter-vos por perto e, melhor ainda, o sentimento que me deixaram.
Já vos disse que chego aos 30 com o sentimento de que posso conquistar o mundo?



quinta-feira, agosto 13, 2015

(En) Frente


Para hoje apenas três coisas: 

1. Paz na alma. Ter a certeza de que fiz tudo o que estava ao meu alcance. 

2. Coragem para aceitar as coisas que não posso mudar. 

3. Esperança de que, em breve, tudo faça algum sentido. 

Às vezes a vida é apenas isto: respirar calmamente e deixar que a corrente leve tudo aquilo que não nos faz falta, que não nos desperta o nosso lado bom. 

Há pessoas e coisas que amamos mas que não nos fazem bem. É triste mas é a realidade. Só nos trazem raiva, desilusão e inseguranças. Dessas só devemos desejar uma coisa: distância. Por muito que o peito doa, o destino é seguir. Colocando um pé a seguir ao outro e mesmo que o caminho seja feito de areia fina e movediça. 
Aprendi a acreditar que lá à frente, mais longe do que a curva que conseguimos vislumbrar, está a paz que desejamos. 

Boa noite. Tenho ainda caminho a percorrer até lá e não quero atrasar-me. A vida não pára e eu já desperdicei muito tempo numa carruagem avariada. 


quinta-feira, agosto 06, 2015

*



"Sei que há uma força estranha que me faz correr para ti, embora nunca, em nenhuma circunstância, corra atrás de ti, porque não posso, não me é permitido interferir no teu destino e mudar o curso da tua vida. Isso, terás que ser tu a fazê-lo, por ti e para ti, se assim o entenderes.

Será que sentes a mesma força?"


"Diário da tua Ausência" - Margarida Rebelo Pinto

sábado, agosto 01, 2015

Que venha o fim de semana!

Fazer o que gostamos não tem preço. Mas até quem ama o que faz merece descanso. Começa agora o fim de semana! 




terça-feira, julho 28, 2015

Ser feliz, não perfeita!

Se pensam que eu vivo num conto de fadas ou tenho a vida perfeita, desenganem-se. 
Apenas digo o que tenho vontade. 
Vou aonde quero. 
Estou com quem quero. 
Faço o que amo. 

Acima de tudo: nunca deixo de lutar por aquilo em que acredito e não tenho medo de dar passos atrás para conseguir alcançar o que me faz feliz. 
Não ligo ao que os outros comentam. Não faço nada só para ficar bem na fotografia. Desde que deixei de dar importância à opinião dos outros, a minha vida mudou. 

Para muitos isto pode não ser nada. Para mim sempre foi tudo. E continuará a ser. 

É assim que vou construindo a minha vida, o meu mundo, a minha história. Não por ter a vida perfeita mas por passar o meu tempo a sorrir e a tentar ser sempre mais feliz. 



segunda-feira, julho 27, 2015

Já vos disse hoje que o meu coração vos é desmedidamente grato?

Se um sorriso cai bem quando estamos alegres, imaginem o poder de uma mão que se estende para nós quando estamos no fundo do precipício. E imaginem ainda se essa mão acreditar em nós mais do que nós próprios...
Foi assim em certos momentos da minha vida. 2009 foi a descida ao inferno. 2010 e 2011 foram anos de muitas dificuldades financeiras e emocionais. E foi nesta época que mais testei a minha resistência, que cometi mais erros, que fui aonde não devia mesmo ir. Foram várias as tentativas-erro, os tombos, as desilusões. E foram estes anos que me ensinaram o quão dura pode ser a realidade quando nos falta estabilidade financeira. 
Foi nesta altura que tive a sorte de ter pessoas ao meu lado que sempre acreditaram em mim. Que me impulsionaram- Que me motivaram. Que me abraçaram e me juraram que tudo ficaria bem. 
Custou muito convencer-me disso. Mas lá fui caminhando. Pé ante pé, a medo, pisando duros espinhos que me despertavam a vontade, cada vez mais persistente, de um caminho mais dócil. 
A pouco e pouco fui me equilibrando. Fui tomando cada vez menos decisões de cabeça no ar. Fui respirando mais e parando pelo caminho para planear o próximo passo. Fui crescendo. E como eu cresci desde então! 
A dada altura tracei um objectivo concreto e não tive medo de dar passos atrás para conseguir chegar onde queria. Ter medo, eu tive. Mas também tinha certezas e esperanças. Certeza de que tinha de fazer aquilo e esperança de, um dia, chegar à minha meta. 
E cheguei, meus amigos. Já há algum tempo que cheguei. É verdade que me esforcei, que suei muito e abdiquei de algumas coisas para hoje estar onde estou. 
Tive momentos de desânimo, de tristeza e de indecisão. Vocês bem sabem que os tive mas sempre houve uma mão amiga que se estendeu, sempre houve um ombro amigo quando o tapete era puxado debaixo dos meus pés com tamanha maldade e indiferença. 

Cheguei aonde vocês sempre acreditaram e aonde eu sempre quis. E devo isso ao meu esforço mas também (e permitam-me a frontalidade) a vocês! Àqueles que ao longo destes anos sempre me incentivaram, sempre estiveram presentes, sempre me pediram que "não atirasse a toalha ao chão". Ainda eu não via o que de melhor havia em mim e já vocês cantavam a minha vitória aos quatro ventos. Ainda eu via um caminho cheio de areia movediça e já vocês viam a coragem e a determinação. É por isso que eu estou certa de uma coisa: sem vocês, sem as minhas pessoas, sem os meus amigos, nada disto era possível. Foram vocês que me guiaram quando eu estava desorientada, foram vocês que me ensinaram a sonhar e a não ter medo da luta. 

Devo-vos a minha realização, o meu maior sorriso, a minha gratidão do tamanho do Universo. Devo-vos a felicidade que vai cá dentro e a esperança de que as novas metas sejam alcançadas com a mesma alegria e determinação. 

Grata, muito grata pelo que sempre me ensinaram, pelo carinho que sempre me deram pela confiança e, acima de tudo, pela amizade e por nunca terem permitido que eu baixasse os braços. 

Quis (e ainda quero) partilhar convosco pessoalmente a minha alegria. Quis, e quero, brindar convosco. Quis, e quero, partilhar sorrisos, abraços e lágrimas mas desta vez, são todas de alegria! 

Não tenho muito mais para vos dizer. Apenas que sou uma pessoa cheia de sorte por estar rodeada (ou ter estado) rodeada de pessoas que valem tanto a pena. 
Desejo que possa estar perto em todos os momentos mas principalmente que sinta, em cada um de vós, a mesma alegria e realização que tenho vindo a sentir. 

Já há novos objectivos em vista, já há mais lutas em marcha, já há tanto que me motiva e que gostava de partilhar convosco. Mas hoje ficamos por aqui. E porque não há sentimento mais bonito que o correspondido, hoje eu correspondo à vossa amizade com o mesmo carinho de sempre mas adiciono uma felicidade ímpar, uma realização pessoal enorme e um coração grato. Plenamente grato. Desmedidamente grato. Simplesmente grato!

Obrigada por me deixarem sonhar, por me fazerem acreditar. Brindemos! 

Já vos disse hoje que o meu coração vos é desmedidamente grato? 

quinta-feira, julho 16, 2015

"live a life you will remember"

Deixamos a vida suspensa porque o mundo anda virado do avesso.
Adiamos sonhos porque os tempos andam difíceis. Adiamos objectivos porque a vida profissional está um caco. Adiamos os beijos e os abraços que temos para dar a quem mais gostamos porque estamos tão desfeitos que nem há espaço para demonstrações de carinho.
É meus amigos, é uma louca aventura viver nestes tempos. É loucura aproveitar oportunidades, é loucura lutar por um amanhã melhor, é loucura viver assim: de coração aberto numa sociedade que valoriza maioritariamente mentes quadradas.
É loucura acreditar que os milagres existem. É loucura acreditar que um dia o mundo volta a rodar no sentido certo.
Todos os dias me chamam louca ou utópica e todos os dias eu lhes dou razão. Mas no fim do dia, do mês, do ano ou da década, não há em mim réstia de "e se...". E quando um dia a vida me puxar o tapete e me roubar o sorriso quero acreditar que a minha loucura deixou alegria por onde passei. E que, acima de tudo, foi a vontade de viver que orientou o meu barco. Que a missão ficou cumprida. Que o amor prevaleceu. E que a minha vida foi uma caminhada feliz. Foi, acima de tudo, a minha caminhada.
Todos os dias me chamarão louca. E eu gosto de acreditar que as pessoas estão certas.

sexta-feira, julho 10, 2015

Tudo muda, acredita!

Sempre acreditei que de um momento para o outro tudo muda. Sempre foi este o meu pensamento em épocas de desespero. Porque quando estamos mal, nós precisamos acreditar em algo para conseguir ultrapassar. Precisamos de acreditar que há luz ao fundo do túnel; que há calma a seguir às curvas e contra-curvas do caminho. 

Somos feitos de carne mas podemos acreditar que há magia além dos problemas diários, além das lutas infrutíferas, além dos desejos que deixamos no armário porque os dias atarefados não nos permitem lutar por eles. 
E é essa crença, esse sentimento que me bate no peito e percorre todas as minhas veias até ao ponto mais superficial do meu corpo, que me faz andar para a frente. Uns dias a passos largos, outros de coração desfeito. Mas é está vontade de viver dias felizes, de cantar quando acordo e sorrir enquanto conduzo. É está certeza inabalável, inquantificável que me relembra que é possível. 
E então acordo com vontade que aquele seja o dia. E quando não é, deito-me à noite com a certeza que dei o melhor de mim, durmo e peço com muita força: que tudo o que mais desejo se torne realidade. 
O dia seguinte é sempre uma nova oportunidade. Porque eu sei que mais importante do que aquilo que se vê, é aquilo em que se acredita.


sábado, julho 04, 2015

Pelos caminhos que fui trilhando na vida aprendi a gerir e a aceitar várias coisas que não posso mudar. A mentira e a doença são duas excepções. São duas coisas que não consigo compreender. Que me corroem e me vão dilacerando todos os dias um pouco mais. 

É inqualificável a impotência que sentimos ao ver as pessoas que amamos perder, a pouco e pouco, a vida. Perder a garra e o brilho dos olhos que antes era tão vivo e alegre. 

Há, de facto, muitas coisas das quais tenho razão para me queixar. A mentira e falta de carácter que existem no mundo do trabalho não são, de todo, os meus maiores problemas. São pedrinhas no sapato que não matam mas moem. 

Já a morte , a verdadeira morte, essa sim é um motivo para que as lágrimas caiam em fio. Desengane-se quem pensa que tem sido fácil. E eu que me desengane se ainda acredito em milagres. 

quarta-feira, julho 01, 2015

Já vos disse que odeio Enxaquecas?

A vida ganha outra cor depois da dor acutilante e dos sintomas medonhos de uma enxaqueca! 
Até há pouco tempo podia vangloriar-me de tomar medicação e tudo acalmar. Infelizmente deixei de ter esse privilégio e passei para as estatísticas dos amaldiçoados que desesperam sempre que ela se instala. 

Não é bom, não gosto, fico pior do que estragada. 
Gosto de estar bem, ter energia, ter motivação para viver os meus dias da melhor forma e dar o melhor em tudo o que faço. 
Infelizmente tenho vivido semanas muito penosas no que diz respeito às dores de cabeça. Isso reflecte-se em mim a nível psicológico e físico. 

Esperemos que o plano de combate que coloquei em marcha comece a dar bons e rápidos resultados. Viver sem energia é coisa que não se deseja a ninguém, muito menos a pessoas como eu que gostam tanto de viver. 

São opções, minha gente. São opções!

De tudo ficou apenas uma certeza: a de que amanhã é sempre um novo dia. Um dia novinho em folha no qual podemos escrever novas histórias, iniciar novos capítulos, rabiscar novos projectos. 

Um dia novinho em folha que podemos pintar de todas as cores e de várias formas. E é para isso que servem os ciclos constantes que enfrentamos na vida: para nos relembrar que dias maus também acabam e dias bons não duram para sempre.

Parte do segredo é saber suportar os dias maus. Saber olhá-los bem de frente e enfrentá-los. Ou deixá-los passar, respirar, ir devagar. A tempestade, tal como tudo na vida, passará. 
Outra parte do segredo é saber aproveitar os dias bons: vivê-los, aceitar o que de agradável nos acontece, aceitar que somos merecedores da felicidade. Aceitar cada raio de Sol e cada pequena brisa que nos bate no rosto. Aceitar que é um dia bom e arquivar na nossa memória tudo aquilo que nos motiva e nos dá alegria. 

A vida pode ser apenas uma sucessão monótona de dias e de noites. Ou então podemos ir escrevendo a nossa marca pelos dias dando origem à nossa história, àquela que queremos ter forças para viver, para aproveitar, para ir à luta, para vencer um pouquinho todos os dias. 
Eu prefiro ir escrevendo a minha história. Pode não fazer diferença para os outros; mas para mim não há melhor forma de viver. 




segunda-feira, junho 29, 2015

Aceitar a derrota, aprender a lição

Fui. Até ao fim da linha. Até onde as lágrimas me abriram caminho. Acima de tudo, fui até onde o coração apaixonado e crente me permitiu ir.
E lutei. Sei que não foi da forma que querias mas lutei. Numa guerra sem leis e apenas com armas obsoletas daquelas em que já poucos acreditam como a sinceridade, a persistência, a verdade, a amizade e o amor. Lutei contra muito daquilo que abomino e me revolta. Quis tanto que a carruagem voltasse a entrar nos carris que me esqueci do facto mais importante de sempre: quem estava à frente do comboio era eu. 
E fui eu quem saiu atropelada de uma história que tinha tanto de probabilidade de correr mal como de ser memorável. Fui eu quem mais me magoou com a mania de defender aquilo que não tinha defesa. Fui eu que dei o peito às balas. As mesmas que tu, sem dó nem piedade, decidiste disparar todas. Uma por uma certificando-te que acertavas no ponto em feroz e eficazmente me destruiria.
Fui eu que me coloquei em posição de luta e que apanhei todos e quaisquer murros no estômago que havia para apanhar. Por muito tempo. 
Disto tudo sobrou uma auto-estima reduzida a zero e uma dor inquantificável que nada nem ninguém conseguiram atenuar. 
E o que resta de alguém assim? Resta acreditar que o fundo do poço é sempre um bom lugar para retomar a escalada, descer mais é impossível. 
Resta também acreditar que a reconquista do amor-próprio será longa mas certa. Resta arrumar a armadura desgastada de uma luta infrutífera e colocar o vestido de princesa que nunca devia ter deixado. Respirar, chorar, desabafar e pedir, pedir com muita força que a dor passe. 
Resta aceitar a derrota e agradecer porque o coração ainda bate, embora desejássemos que não. 
De todo a derradeira aventura ficam três agradecimentos: o primeiro por termos a coragem de enfrentar a guerra com os mesmos valores que nos orientam na vida. O segundo àqueles que continuam a dar-nos a mão mesmo quando temos vontade de continuar no chão. E o terceiro àqueles que nos demonstram o que não queremos ser ou fazer aos demais.
Dizem que lá para a frente vamos entender o desfecho dos acontecimentos. Eu, dona de uma fé inquantificável mas completamente céptica nesta questão,  espero que sim. E que o Sol volte a brilhar tão intensamente como no dia em que iluminaste a minha vida. 

segunda-feira, junho 15, 2015

Parabéns ao homem da minha Vida: o meu Pai

Era noite. Acho que era uma noite fria. Apenas a luz do candeeiro minúsculo nos iluminava.
Lembro-me que o quarto era pequenino e que eu estava a olhar para ele como se fosse o meu salvador. Estava sentada no chão, com a cara coberta de lágrimas e sentia o meu o meu batimento cardíaco tão forte e tão rápido. Queria falar mas não conseguia.
Até que os braços dele me seguraram e o abraço dele me acalmou, como sempre.
Entre as lágrimas lembro-me de dizer: "Oh pai, era um macaco que vinha atrás de mim..."
Tinha eu quatro ou cinco aninhos, talvez. E esta foi uma das noites em que o meu pai teve de acordar para me socorrer.

E como esta existem muitas outras histórias que hoje nem de metade lembro. Este ano foi duro e a certa altura, pensei que o dia de hoje seria vivido com tristeza absoluta. Por tudo o que vivemos nos últimos meses, por tão negros dias naquele Fevereiro infernal, eu temi muito. E fui forte pelos dois. Sofri com lágrimas escondidas. Um medo como nunca senti e que me gelou a alma. Lembro-me de pensar na possibilidade de o perder e o mundo deixou de girar, a vida deixou de fazer sentido. 
O meu pai é o meu maior herói. A pessoa com a personalidade que mais admiro. É pai. É marido. É avô. E é, acima de tudo isso, o homem que mais amo no mundo inteiro. O único que admiro incondicionalmente. O único por quem faço do impossível uma certeza. 
O meu pai ensinou-me a aceitar o que não posso mudar e a lutar sempre pela justiça. Mostrou-me o que é tolerância, ensinou-me de forma bastante assertiva como se deve amar alguém: dar-lhe asas para voar mas cmg m consciência de que os nossos actos têm consequências. 
O meu pai ensinou-me a parte mais doce da vida e amparou-me nas amarguras. Nunca em demasia. Ele sempre me deixou percorrer o meu caminho com os meus próprios pés. Nunca julgou, mesmo quando todos o fizeram.
O meu pai costumava levar-me ao colo quando eu era criança. Brincava sempre comigo ao pé da lareira nas noites frias de Inverno. Mas nada, absolutamente nada disso se compara com o orgulho de ser filha dele, esse orgulho que me aquece a alma e me enche de coragem para enfrentar todo e qualquer desafio. Aprendi com ele a valorizar as pessoas e ele é: só e apenas o meu maior orgulho. O meu amor maior. A minha estrela guia que brilha sempre neste meu coração grato. 
O meu pai é o meu eterno herói.

Meu querido horário de Verão

No dia em que eu mandar no mundo não vai existir horário de Inverno. A luz solar prolongar-se-á por mais horas e o dia contará com mais energias positivas daquelas que nos assaltam na altura do Verão. 

Não sei se o bom tempo acalma e alegra todas as pessoas mas sei que se anoitecer mais tarde, prevalece a ilusão de que o dia tem mais de 24 horas e que é possível fazer muito mais. 

Por mim, os dias podem ser sempre mais compridos. Sair do trabalho, fazer caminhadas, estar com quem mais gostamos e poder ver o pôr do Sol. 
Ou então ver o dia prolongar-se através do ecrã do computador, onde o trabalho parece não ter fim, e saber que ainda nos restará, no fim de tudo, uma brisa da praia ou um lanche na varanda lá de casa acompanhados pelos raios deste Sol que tanto amo e que me renova diariamente. 

Por mim pode ser sempre assim. Mesmo que eu não tenha férias e veja os meus mais próximos deliciarem-se com as toalhas estendidas à beira-mar ou em destinos paradisíacos. Não me importo desde que haja muito Sol na minha vida: desde que abro a janela até ao momento em que respiro os últimos raios no fim do dia enquanto preparo o jantar ou caminho à beira-rio. 

No dia em que eu mandar no mundo decretarei que todas as pessoas têm de saber aproveitar o pôr-do-sol e as noites quentes de luar. Só então entenderão a vida, o amor, a calma e a infinita motivação que existe em cada um de nós.


quarta-feira, junho 10, 2015

Coisas de Verão

Hoje foi feriado mas para mim, como para tantas outras pessoas, foi dia de trabalho. Como em muitos outros dias, hoje consegui fazer o meu horário e ainda consegui ir à praia.

Consegui colocar os pensamentos suspensos, deixei a alma respirar e não fiz mais nada a não ser estar ali a sentir o Sol na pele e a água do mar no corpo. 

E porque felizmente neste calor só me apetece comer fruta, aqui ficam as coisas boas que me soube tão bem à beira-mar. :) 





terça-feira, junho 09, 2015

Acredito, logo vivo

E às vezes a vida é só isto: uma corrida intensa, uma luta acesa, uma crença vincada.
Não é mais do que continuar. Continuar apesar dos tapetes que nos puxam, das lágrimas que nos provocam, da tristeza que nos incutem.
Apesar disso, é preciso respirar. Bem fundo. E acreditar que mais lá para a frente, nalgum momento, as coisas vão fazer sentido. Os ponteiros do relógio rodarão no sentido correcto, os ventos transformar-se-ão em brisas e o mar acalmará.

Parece que querem que acreditemos que a vida é um jogo. Parece que esperam de nós apenas uma coisa: que vivamos como se fôssemos de ferro, que aprisionemos as nossas incertezas, medos e fraquezas. Não há dia em que a vida não me lembre disto. Mas eu, teimosa assumida, sou mais determinada que ela: eu sigo o que quero, ajo de acordo com o que penso e sinto. E só não o faço mais porque, infelizmente, ultrapassaria os limites da minha liberdade ao entrar na esfera privada de outros.

Mas enquanto houver determinação, eu não baixarei os braços. Já desisti de muito, talvez do mais importante mas a vida continua: de olhos postos no infinito e de sonhos que vão mais além.

domingo, junho 07, 2015

Em frente

Por mais leis e mandamentos que haja na vida, apenas um se mantém em todas as situações: seguir em frente. Sempre. Mesmo quando temos de parar, de equacionar e de decidir. São passos que damos em frente. São passos decisivos no nosso trilho. São mais do que momentos, são pedaços nossos, do que somos e do que conseguimos decidir. 


Seguir em frente quando se está feliz, seguir em frente pelos sorrisos, pelos batimentos fortes de emoção, pela esperança escrita em melodia à nossa volta. Seguir em frente e aproveitar cada réstia de alegria.



Seguir em frente quando se está triste, amargurado. Seguir em frente de cabeça erguida e fé num momento de viragem. Seguir em frente com o coração a doer mas, apesar disso, capaz de bater e ditar uma decisão. 



Seguir em frente quando não se sabe como se está. Observar, ponderar e ir devagar. Mas ir. Ir com cautela e sempre com a vista posta no que se quer e em como chegar até lá.



Seguir em frente sempre! Porque não há nada mais certo do que o momento presente. E a melhor forma de o aproveitar e honrar é acreditar que todos os esforços valerão a pena. É o momento presente que temos e que nos ensina a valorizar a vida e a magia nela escondida mas é a atitude de seguir em frente que define a matéria de que somos feitos.



Amanhã é segunda-feira. Que seja um dia de recomeço, de renovação, de força e motivação para alcançarmos o que nos faz felizes. 

É tempo de realçar que precisamos seguir em frente: nos sonhos, na esperança e na vida. 

segunda-feira, junho 01, 2015

À minha eterna Criança


Gostava de vos dizer uma coisa antes do dia terminar. E gostava de saber que me ouviram com atenção.
Em criança, eu nunca vivi num conto de fadas mas sempre fui a princesa do meu reino. Sempre inventei as minhas brincadeiras, sempre procurei integrar-me nos grupos de amigos que considerei que tinham mais a ver comigo: pelo tipo de brincadeiras, pelos sorrisos, pelas asneiras.
Em criança nunca coloquei em causa a minha importância no mundo. E nem pensava sobre ela. Não pensava se era importante para os de fora, bastava-me ser tudo para os que me tinham dentro do coração: família, professores e alguns colegas/amigos.

Sempre agradeci ser criança e só quando a vida me começou a fustigar severamente é que eu agradeci ainda mais. Com mais convicção, com mais determinação. Aí sim, eu soube o quão feliz foi a minha infância rodeada de amor, de saúde, de carinho, de alegria e inocência típica da idade.

Hoje quero falar-vos do "ponto zero". Aquela pequenina atitude que resulta numa grande felicidade: não deixar morrer a criança que há em nós. Ela sabe sempre qual é o melhor caminho, a melhor alternativa e até a melhor estratégia. Ela sabe sempre o que nos faz sorrir. E é quando começamos a ignorá-la, ou pior, é quando a contrariamos que, muitas vezes, nos perdemos. Eu perdi-me; foi a minha criança interior que me salvou. E é graças a ela que vivo os momentos mais felizes, mais intensos e espontâneos. 
Apesar de ser criança, ela não tem de ser imatura; raramente o é se a ouvirmos atentamente. A minha disse-me para ser o que eu quiser. Disse-me que uns vão odiar-me e outros amar-me. Uns vão criticar e outros desejarão um pouco da minha coragem. E não se enganem meus caros: a maior coragem é sermos livres. Fazemos o que queremos, irmos onde precisarmos, estarmos com aqueles que amamos. Lutarmos por tudo o que nos tira os pés do chão.
Eu sou e quero mesmo ser uma eterna criança pois é ela que me faz abrir as asas e voar  quando os espinhos cobrem o chão que os meus pés pisam.
E quero acima de tudo ser recordada pela alma espontânea de criança aliada à responsabilidade de ser mulher. Nem mais nem menos. Enquanto assim for, os sonhos serão o meu guia e a determinação o meu combustível.

Era isto o que gostava de vos dizer antes do dia terminar: que deixem a minha criança continuar a sonhar para que a minha mulher possa concretizar. Uma sem a outra não são metade; são só e apenas nada.

 Boa noite. 

quinta-feira, maio 28, 2015

*

Aprendi com as pessoas que mais me magoaram, o peso das atitudes irrefletidas. Aprendi com essas pessoas o quão duro pode ser o outro lado. E foi isso que me fez acalmar mais, aceitar mais, relativizar mais e perdoar tudo. 
Foi o saber o que dói um coração magoado que me deixou com vontade de agarrar o.mundo quando ele está inteiro. Foram esses momentos de tão acutilante dor que me fizeram respirar antes de falar; pensar antes de agir e sorrir em vez de ofender. 

Ainda tenho momentos difíceis em que magoo aqueles que mais amo. É inevitável, todos passamos por isso. Mas hoje eu sei o que é agir sem maldade ou agir com intenção de magoar. E conhecendo esta distinção, eu aprendi a perdoar o primeiro tipo de pessoas e a ignorar o segundo. Aprendi muito com ambos. Aprendi a ser mais humana mas também mais assertiva. Mais compreensiva mas também mais exigente. Aprendi aquilo que preciso para viver de acordo com os meus princípios. 

É por isso que há pessoas que aprendi a admirar e outras com quem aprendi uma grande lição: aquilo que não quero ser. 

A partir do momento que decidimos para onde voar só precisamos de duas coisas: abrir as asas e ir. De cabeça erguida e com determinação: o caminho abrir-se-á. 

terça-feira, maio 26, 2015

Parabéns Luissau


"Quem faz aninhos hoje, quem é? quem é?" e é esta a frase que me fez acordar com o maior dos sorrisos hoje. Não sou eu que faço anos mas uma pessoa que tantas vezes repetiu estas palavras no meu aniversário. 

Hoje acordei assim, com a sensação de que o mundo é um sítio bem mais bonito porque ele existe. Porque é um dos melhores seres humanística que tive a sorte de conhecer e tem um coração desmedido e muito particular. 
Caracterizam-no a alegria, a vitalidade, a energia e tudo aquilo que raramente conseguimos colocar em palavras. É daquelas pessoas ímpares, únicas que não passam, ficam nas nossas memórias e, principalmente, ficam no nosso coração. Pelas maluquices, pelas alegrias mas acima de tudo, pelo excelente motivador que é. Não há dia em que não me lembre de alguma das suas palavras, da confiança em mim que sempre demonstrou. 

Hoje o dia é dele, do Luissau. Hoje mais do que nunca quero que esse sorriso se ilumine ainda mais. Mais forte. Mais enérgico. Mais lindo e resplandecente. 
Hoje o dia é teu mas a sorte é minha por fazeres parte de mim. Mesmo quando me enervo contigo; mesmo quando te trato "mal", mesmo quando não concordo com muito do que fazes. Acima de tudo respeito-te por seres como és. E acima de tudinho só desejo uma coisa: que sejas feliz. Que coloques os teus objectivos nas nuvens e assim alcançarás as estrelas. Porque tu sabes o que é lutar pelo que queres. E eu fico sentada e ver-te percorrer o teu caminho sempre com uma certeza enorme no peito: estás muito, muito perto da perfeição. 
Parabéns, Luissau Au Au Au! Desejo que continues a dançar lindamente neste magnífico palco que é a Vida. A tua vida. Faz com ela apenas o que te faz feliz. 

Adoro-te daqui até à lua!

segunda-feira, maio 25, 2015

Mudei: não serei o que não quero!

Não sei se a sociedade em que vivo me permite e se as pessoas que me rodeiam o entendem mas eu sou uma pessoa de afectos.
Respeito e compreendo todos aqueles que, pelas mais variadas situações, não o são. Será pedir muito que respeitem, mesmo que não me entendam?
Porque a gente tem de viver bem, acima de tudo, com a nossa consciência, com os nossos princípios. Se começamos a agir através de outros parâmetros começamos a ter indecisões constantes, sentimentos contraditórios, frustração.

Desde que decidi ser quem sou e agir de acordo com isso, o meu mundo ficou melhor, mais bonito. Não foi o exterior que mudou, fui eu própria. Não foi fácil esta mudança e levou muito tempo. E foi nesse período de travessia que comecei a valorizar cada progresso, cada grão de areia colhido, cada suave brisa que antecedia o tornado. Não foram as opiniões alheias que determinaram a mudança; fui eu.
Fui eu que decidi aquilo em que queria tornar-me e tudo fiz para isso. Fui eu que chorei, que lutei, que contariei toda a indecisão, revolta e pessimismo. Não foram os outros, fui eu. Por isso, não peço uma medalha de reconhecimento; peço que me respeitem. Não preciso de mais, tenho o meu amor-próprio, a confiança e a consciência tranquila. Esse é o meu maior triunfo que não deixarei ninguém roubar de mim.


sábado, maio 23, 2015

Socorro! Fui à Cabeleireira!

Muitas mulheres vão cortar o cabelo e pedem para cortar um centímetro. Se a cabeleireira corta um milímetro a mais, está o caldo entornado. Eu não critico, eu já fui assim. 

Mas desde que decidi gostar de mim de qualquer forma e viver de forma mais intensa, nada disso é problema para mim. 
Hoje fui cortar mais uns bons centímetros. Além de cortar ainda pedi à melhor cabeleireira do mundo para colocar o cabelo de uma forma totalmente diferente da que costumo usar. 

O resultado foi menos uns 15 ou 20 cm de cabelo e um sentimento de leveza e de renovação. Raramente vou ao salão mas quando vou não há corte de pontas ou poucos centímetros. E tenho a sorte de ter o acompanhamento de uma pessoa fantástica, excelente profissional que me indica o que é o melhor para mim. E mais importante, contraria-me se o que eu quiser não for o que mais me favorece e explica-me a razão para tal. 
Eu tenho a melhor cabeleireira do mundo e o resultado é este: 

Obrigada, Cindy! 











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