quarta-feira, dezembro 02, 2015

Pelo Caminho Mais Feliz

Tenho 30 anos, 3 meses e 3 dias.
Tenho duas poderosas barreiras para enfrentar diariamente. Barreiras que me dão luta, que despertam o pior que há em mim.
Tenho, como a maioria das pessoas, dissabores, angústias, medos, problemas, revoltas, insatisfações.
Tenho uma vida sem luxos mas ao mesmo tempo tudo o que tenho é muito meu. E tudo o que tenho é valioso, essencial, imprescindível.
Carrego muitos erros na memória mas cada vez mais, luto para que eles não me cheguem ao peito. Carrego a certeza de que a vida nunca foi tão madrasta comigo mas carrego também o orgulho pela forma como passei a encarar o meu mundo, as minhas vivências e o meu caminho.
Tenho idade suficiente para saber o que me faz feliz. Ainda que não saiba o caminho que vou percorrer, eu já sei o que quero aproveitar na viagem. E é isto que faz toda a diferença: não há meta, idade, objectivo, fronteira, atitudes certas ou erradas. O único caminho que devemos escolher é o nosso. Podem impor-nos mil obstáculos mas nós podemos sempre contorná-los de modo a aproveitar a paisagem o melhor possível.
Por isso, quando me perguntam para onde vou, eu não sei responder. Não quero responder. Não gosto de pensar nisso porque a vida já me mostrou que num abrir e fechar de olhos, nos altera tudo.
Eu prefiro dizer como vou chegar lá. E isso é certo: entre os dias mais cinzentos e os momentos mais radiosos, eu irei sempre, sempre pelo caminho que me faz mais feliz.

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