sábado, janeiro 31, 2015

Depois de uma semana isolada entre as montanhas que marcaram a minha infância, vim à cidade. 
Em 24h: três aulas. O corpo pede e eu não resisto. 

Bom Sábado! 


sexta-feira, janeiro 30, 2015

A última Cena

Não sei quando deixaste de me importar, sabes? 
Quando foi a última vez que me doeu a tua mentira ou quando a tua ausência se tornou tão constante e insignificante quanto a tua presença. 

Não sei quando foi a última vez que me magoei ao remoer as acusações e as intrigas. As desilusões. Já não sei nem faço questão disso. 
Foi muito duro, sabes? Foi duro ouvir sem poder defender mas ainda mais duro foi saber que me manipulaste de forma tão exímia que eu nunca desconfiei. Infiltraste-te com essa máscara que deixaste cair tão rápido e de forma tão eficiente. 

O caminho é longo. E nesse caminho só há uma coisa que eu desejo: que não voltemos a cruzar-nos. 
A peça acabou há muito tempo. Hoje cai o pano da última cena.

quinta-feira, janeiro 29, 2015

Feliz Dia das Amigas

Segundo algumas pessoas hoje é o dia das amigas. Para mim, esse dia é comemorado sempre. 

Amigas já tive muitas. Algumas ficaram com o passar do tempo, outras foram-se passados muitos anos, meses ou dias. 
Gosto muito de conhecer pessoas novas e não tenho dificuldades com isso. O meu obstáculo é, e sempre foi, distinguir entre colegas e amigos. E se o tivesse feito tinha poupado muitos desgostos. 
Hoje em dia continuo a gostar de conhecer pessoas, de me dar muito bem com elas mas também mantenho o pé atrás sabendo que não seremos "amigas forever". Aquelas por quem pus a mão no fogo foram-se ou desiludiram-me das mais variadas formas. Felizmente aqui incluem-se muito poucas.

Continuo, como toda a gente, a ter amigas de infância, amigas de escola, da universidade, do trabalho, do lazer e, outras, da vida. Mas se me perguntarem se eu digo a alguma delas, hoje em dia, que estaremos juntas para sempre, eu respondo que não. Por duas razões: a primeira é que nem toda a gente tem paciência para lidar com o meu feitio (e não é uma questão que se descobre depois de pouco tempo; algumas cansam-se depois de muitos anos). Outra questão é que eu própria cometo erros, como toda a gente. E quanto mais gosto de alguém, mais me custam certas atitudes. Fervo em pouca água e nem sempre reajo com a calma a atenção que deveria. 

No entanto, aquelas que conseguem permanecer, recebem agradecimentos todos os dias (ou quase todos). Porque são poucas mas são boas, muito boas. E serão valorizadas enquanto a vida permitir, enquanto o tempo nos mantiver juntas, enquanto as intrigas não nos abalarem. 

A vocês, amigas, dedico tudo o que de bom tenho. Agradeço-vos por existirem, por estarem ao meu lado, por me darem a mão quando salto de obstáculo em obstáculo, por manterem viva a esperança e por todo o carinho que me dão. 
A vocês, pessoas de sempre (mesmo que não seja para sempre) agradeço a persistência, a loucura no levantamento de copos, a certeza de um sorriso mesmo quando a caminhada é lenta. Agradeço os sorrisos e as gargalhadas estridentes. As pequenas loucuras que nos fazem tão felizes. Agradeço, de todo o meu coração por se manterem perto e me deixarem caminhar ao vosso lado. De coração cheio. De cabeça erguida. De sorriso na cara e de tremenda felicidade na alma. 

Obrigada! Porque vocês são, a maior parte do tempo, o meu único pilar. 

quarta-feira, janeiro 28, 2015

(Des)esperar

Por muito que eu tente há coisas que não consigo engolir em seco. 
Vamos a uma consulta de rotina mostrar exames, somos alertados aos gritos e de forma muito vincada que a cirurgia é urgente, que o caso tem de ser resolvido rapidamente, que os exames pré-operatórios têm de ser realizados e estar prontos no prazo máximo de oito dias. 
E depois? Depois começa o filme: adiam-nos a consulta uma vez, adiam outra vez e assim passa praticamente um mês? 

Que podemos fazer? Sim, digam-me, o que podemos fazer? 
(Des)esperar? (Des)esperar? ou (des)esperar? 

Mudar de médico e esperar mais cinco meses por uma primeira consulta (como foi o caso), reclamar, bater com o pé no chão e fazer birra? 

E a conta da incerteza, da ansiedade, dos gritos mudos, dos lamentos engolidos? Quem paga? 


segunda-feira, janeiro 26, 2015

À Fernanda - Prémio Sócia Inspiradora

Não fui à gala. (chorei que me fartei).
Não sei quem foram os nomeados. 
Não vi os melhores vestidos. 
Não vi as melhores e mais estupefactas expressões. 
Não precisei de ver nada porque o meu coração sabia que um dos melhores prémios seria teu. E este é aquele que mais se adequa a ti. 
Todos os dias nos motivas, nos arrastas até ao clube para fazermos as aulas que mais gostamos e, como se não bastasse, nos ofereces o teu maior sorriso. 
Não houve dia em que não saísse da tua beira mais feliz, mais serena e com a certeza de que vale a pena acreditar que o mundo ainda tem muitas pessoas boas. Algumas, pelo menos. Tu fazes-me acreditar que estou rodeada pelos melhores. 
Ensinas-me a contornar os momentos de desânimo, de incerteza e a ter esperança em dias melhores. Ensinas-me a preparar o coração para o dia em que o mundo vai brilhar com um sorriso bem rasgado para mim. 

Inspiras-me todos os dias a ser uma pessoa melhor. Mais confiante, mais atenta ao que me rodeia, mais motivada para ir ao ginásio, mais focada nos meus objectivos. 
Se há pessoa que vejo mover montanhas és tu. E és tu também que nos fazes arregaçar as mangas e dar o melhor que temos em nós.
 
Dizer-te "obrigada" é muito pouco mas é aquilo que o meu coração grita, neste momento, para ti. E, por favor, não digas que não mereces. Acredita e aceita o carinho que, gentilmente, te damos. É a nossa forma de agradecer toda a energia que nos transmites. 

Obrigada por me inspirares a ser mais feliz. 

domingo, janeiro 25, 2015

Recado Para Um Coração Feliz

Muitos dos nossos maiores erros surgem quando somos obrigados a fazer coisas para as quais não estamos motivados ou coisas que, sinceramente, não nascemos para fazer. Se me avaliarem pela minha destreza em trabalhos manuais recebo nota negativa, certamente. Do mesmo modo, se eu avaliar alguém pela sua capacidade de voar, o resultado será semelhante. 

Aqui a questão principal é: acreditar e fazer aquilo que gostamos. Quando não o podemos fazer profissionalmente, façamo-lo enquanto hobbie. Quando não podemos subir a montanha, caminhemos na planície. Mas nunca, salvo raras excepções, nos permitamos deixar de acreditar. 

Porque é o acreditar que nos renova a esperança. É a esperança que nos guia. É o que nos faz continuar quando tudo o resto nos diz para desistir. É o nosso combustível quando o tempo joga contra nós. É a nossa maior aliada quando as portas nos são fechadas na cara e os tapetes puxados mesmo debaixo dos nossos pés. 

Todos nós somos bons em alguma coisa mas não somos todos bons no mesmo. O importante é encontrarmos aquilo que realmente nos motiva, nos apaixona, nos impulsiona. Porque, meus amigos, nunca vi ninguém ser criticado em algo que faz com paixão. Pode haver arestas a limar, mais treino para fazer, mais concentração a trabalhar mas a paixão está lá e o empenho também. E, apesar de existirem sempre críticas e possibilidade de melhorarmos, há duas coisas que não podemos descurar: uma delas é ver se realmente a opinião que ouvimos dos outros importa para alguma coisa (normalmente descobrimos que não). E a outra é ponderar se a crítica é construtiva ou uma mera crítica com o intuito de nos fazer desistir. 

Quando soubermos separar as águas estamos prontos para deixar fluir o que nos vai na alma. Empenharmo-nos ainda mais. Arregaçar as mangas e dizer: "é este o caminho, é isto que eu quero e é isto que eu vou fazer". Atitude, meus amigos. Atitude! É o que distingue muitos de nós.

Descubram o que querem e lutem. Rodeiem-se de pessoas que gostem e realmente acreditem em vocês. Coloquem empenho e coração naquilo que fazem. Coloquem energia positiva e persistência. Bastante resiliência. No final de contas, terão menos críticas negativas e uma alma mais serena. 

Terão aquilo que muitos passam a vida a querer sem nunca encontrar: a felicidade de realizar aquilo que sonharam. A felicidade de serem bons naquilo que nasceram para ser. A felicidade de serem cada vez melhores no caminho que escolheram e, para o qual, tanto trabalharam.

E nada, nada vale mais a pena do que um coração a bater feliz quando saber para onde quer ir. 

sábado, janeiro 24, 2015

Tudo o que os meus ouvidos gostam de ouvir


Há músicas intemporais. Esta tem o dom de me levar aos momentos mais felizes que já vivi. Mudam os personagens, mudam os lugares, muda a vida. Continuo eu e ela. 


Hoje é noite de descontrair em boa companhia e, se possível, ao som desta doce melodia.

sexta-feira, janeiro 23, 2015


"Quando falta experiência tem de existir atitude, garra!
Foi dos maiores elogios que recebi em contexto profissional. 

Não desisto. Não baixo os braços. Recuso-me, como sempre recusei, a desistir. 


quinta-feira, janeiro 22, 2015

Melodia do "Até Já"


À minha querida Cindy


Qual é o médico responsável por retirar do coração a dor que a morte nos traz? Qual é o cirurgião mais experiente que conhecem ou o que melhor sabe manusear o bisturi? 

Eu gostava de ter respostas. De as dizer, alto e bom som, a uma amiga que muito prezo e que vive o início de um pesadelo. Queria dizer-lhe as palavras certas, no momento mais indicado, levar-lhe o cirurgião mais experiente e retirar a dor, a revolta, a tristeza extrema que, sei, a invade. 
Queria um milagre. Um verdadeiro milagre para que ela não sofresse tanto. 

Nada disto tenho. Não sei onde se compra, onde se arranja, onde se rouba. (Sim, neste caso, eu roubaria para a ajudar). Só tenho dois braços para abraçar. Dois ouvidos que sabem ouvir e escutar. Tenho duas mãos para ajudar no que for preciso e um coração que entende toda a revolta e tristeza que a morte de um ente querido nos traz. 

O melhor cirurgião que conheço para este mal é o tempo. Esse tempo que passa devagar, tão devagar quando a dor é tão acentuada. Que nos faz reviver tantas memórias e aumentar a revolta. 

Mas só esse tempo, esse mestre da paciência, sabe transformar  dor aguda em saudade. Só ele nos mostra que a vida é uma passagem e que, no futuro, estaremos todos juntos. Quem sabe, num sítio melhor.

Só o tempo nos mostra que o que pensamos ser a sinfonia do "Adeus", é, na verdade, a melodia do "Até Já".

quarta-feira, janeiro 21, 2015

"Não há duas sem três" - já dizia o ditado

A vida. Essa grandiosa montanha russa que nos dão de presente no dia em que nascemos.
A vida: essa incerteza de todos os dias.
A vida hoje deu-me três grandes e bonitas notícias. 

Dizer que estou grata por sabermos, depois de algum tempo de sufoco, que duas amigas ficarão bem de saúde apenas com alguns tratamentos, é pouco. Mas é isso que consigo traduzir em palavras: gratidão. 
Gratidão por haver tratamento possível, gratidão por elas continuarem com esperança, gratidão porque tudo indica que vou poder continuar a abraçá-las e a dizer-lhes o quão feliz sou por tê-las presentes, saudáveis e com força.

Continua assim, Vida. Diz-me, com toda a certeza, que em breve também eu receberei o melhor diagnostico possível com um tratamento eficaz. 
Diz-me, Vida, que ainda há muita magia pela frente  e que eu continuarei a ter, ao meu lado, aqueles que me fazem feliz. 

Se chegou a minha hora de brilhar, que nada ofusque o bater de um coração feliz.  

terça-feira, janeiro 20, 2015

Perto do Céu

Dizem que é a possibilidade de realizar um sonho que torna a vida interessante. Hoje quase lhe toquei, quase ouvi a sua voz (sem ser um eco), quase chorei pela proximdade. Estivemos tão perto e fui tão feliz. 
Por isso, se morresse hoje, morria feliz. Morria lá em cima, lá bem alto onde só chega quem não desiste de lutar. 



segunda-feira, janeiro 19, 2015

Hoje.
Tudo o que tinha de correr mal, correu.
Mas o que tinha de correr bem, superou qualquer expectativa!

A vida é mesmo assim: levar cinco pontapés e saber valorizar a única coisa que nos faz erguer os braços.

Boa noite!

domingo, janeiro 18, 2015

Sorrir - Uma luz no coração


Se me perguntarem qual é a característica que mais me atrai nas pessoas, não serei hipócrita se responder: o sorriso. 
Independentemente do que ele esconder, esse gesto pode ser genuíno e alegrar o dia das pessoas com quem nos cruzamos. 
Os mais atentos conseguirão distinguir se é um sorriso de disfarce, de felicidade, de tranquilidade ou de alegria pura. Estes últimos são os mais espontâneos e os melhores. São valiosos. São importantes e revitalizantes. 

Assusta-me saber que existem muitas pessoas que não sorriem. Sei que não se trata de maldade mas de uma tristeza ímpar, um desespero extremo e uma angústia cortante, 
Para todos vós, mas essencialmente para aqueles a quem a vida roubou a vontade de sorrir, deixo-vos esta imagem: levem um sorriso. Que seja um bocadinho de luz nos vossos corações. 

Bom Domingo! 
Feliz Dia Mundial do Sorriso

sábado, janeiro 17, 2015

Noite boa!


(Desconheço a fonte da imagem)
Nasci hoje mas quero viver muito. 

Quero partilhar e viajar por todos os cantos e subir as mais altas ambições. Quero partilhar alegrias, lágrimas e opiniões. Quero saber as vossas. Quero, acima de tudo, partilhar. Poder falar sem censura (não significa que concordem sempre comigo).

Nasci de uma vontade enorme de recomeço. De uma ânsia de que o vento espalhe as palavras e eu possa ouvir o vosso eco. 

Eu sou o: "Ninguém Cala este blogue" e quero convosco viver todas as experiências que a vida nos presenteia. Sejam períodos de tristeza, de motivação, de alegria intensa. 
Estaremos cá para todos os dias. Todos os momentos.

A mim ninguém me cala. E a ti? Estamos juntos?

quinta-feira, janeiro 01, 2015

"O Actor Principal"

Há quem diga que começar bem é preciso. As mentes mais modestas permitir-me-ão discordar. Pelo menos em parte. 

Não é começar bem que importa. A parte verdadeiramente interessante está em começar. Em colocar em prática os planos que nos passam pelo coração todas as noites. Os projectos que a nossa mente tão rigorosamente cria quando todos estão calados e só se ouve a intuição.
O que verdadeiramente importa é a decisão de colocar em prática o que nos faz verdadeiramente bem. Não é preciso que corra bem. É preciso é que aconteça.
É preciso que deixe de ser planta para que passe a ser casa. É preciso que deixe de ser página solta para que passe a ser livro. É preciso que deixe de ser só voluntariado e passe a ser ajuda real entre as pessoas. É preciso que deixe de ser projecto e se torne em empresa. É preciso que deixe de ser anel e passe a ser casamento. É preciso que deixe de ser vontade e passe a ser levantar sempre que o despertador tocar. É preciso que deixe de ser indecisão e passe a ser acção.
Se começamos bem ou mal, o que importa? Se estiverem rodeados de pessoas que vos querem bem (e, por favor, certifiquem-se que estão), até as coisas que dão mais errado são superadas. E no dia seguinte correm melhor. E se não correrem? Há outros dias. Há outros sonhos. Há outros projectos. Há outras pessoas. Há outros desejos. Há outras cores para pintar a vida!
Aquilo de que não podemos abdicar é de fazer acontecer. É de criar. É de inovar. É de sonhar com o propósito de realizar.
E é isto, "só" isto que vos desejo para 2015: façam acontecer o que mais querem. Sem medo que corra mal. Sem medo do que a audiência vai dizer porque o papel principal é vosso. E se o coração bateu mais forte com estas palavras, então, meus amigos, é porque já sabem para onde querem ir. Agora vem o mais fácil: deixem a mente falar mais alto e façam acontecer.
E vão ver que no final destas 365 oportunidades, 2015 mostrar-vos-á que valeu a pena.

Bons projectos e sejam felizes!
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