Não sei se a sociedade em que vivo me permite e se as pessoas que me rodeiam o entendem mas eu sou uma pessoa de afectos.
Respeito e compreendo todos aqueles que, pelas mais variadas situações, não o são. Será pedir muito que respeitem, mesmo que não me entendam?
Porque a gente tem de viver bem, acima de tudo, com a nossa consciência, com os nossos princípios. Se começamos a agir através de outros parâmetros começamos a ter indecisões constantes, sentimentos contraditórios, frustração.
Desde que decidi ser quem sou e agir de acordo com isso, o meu mundo ficou melhor, mais bonito. Não foi o exterior que mudou, fui eu própria. Não foi fácil esta mudança e levou muito tempo. E foi nesse período de travessia que comecei a valorizar cada progresso, cada grão de areia colhido, cada suave brisa que antecedia o tornado. Não foram as opiniões alheias que determinaram a mudança; fui eu.
Fui eu que decidi aquilo em que queria tornar-me e tudo fiz para isso. Fui eu que chorei, que lutei, que contariei toda a indecisão, revolta e pessimismo. Não foram os outros, fui eu. Por isso, não peço uma medalha de reconhecimento; peço que me respeitem. Não preciso de mais, tenho o meu amor-próprio, a confiança e a consciência tranquila. Esse é o meu maior triunfo que não deixarei ninguém roubar de mim.
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