Não é sempre em frente que se vai longe. É com altos e baixos, é com avanços e recuos.
É com suor, com esforço, com determinação. É com os olhos postos nos objectivos mesmo nas horas em que temos de dar passos para o lado, ou mesmo para trás.
Não temos uma linha recta que indique que o caminho é por ali. Não temos um percurso predefinido, igualzinho, certinho e direitinho para todos. Não temos as mesmas oportunidades, as mesmas personalidades, as mesmas ambições.
Não corremos os mesmos riscos nem subimos às mais altas montanhas todos ao mesmo tempo.
A dificuldade não é suportar as nuvens negras. A grande dificuldade é saber o que se quer e não desistir de olhar o futuro nos olhos. Dizer-lhe de peito cheio e com rasgos de acentuada bravura que, mais para a frente, ele nos encontrará a sorrir. Mais à frente, aonde e como desejamos. Com quem queremos.
A dificuldade é, pois, ser resiliente, persistente. É continuar quando todos nos olham com pena porque acham que não chegaremos. A dificuldade é não desanimarmos com a opinião de quem nos quer derrubar. A dificuldade é deixarmos de acreditar no quão valioso será o dia em que nos encaminharemos.
A dificuldade é não voltar atrás e tentar de novo. É andar à deriva. A dificuldade é perder de vista o horizonte sonhado. Quando não o perdemos, podem apostar que chegarão lá. Garanto-vos eu que sou apenas a pessoa mais persistente que conheço.

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