terça-feira, junho 13, 2017

Incerteza do Destino

 Não sei se o caminho que sigo é o mais acertado mas sei que o facto de não estar parada é, por si só, uma atitude que me levará onde sou feliz.
Às vezes não precisamos de aplausos nem de ter um percurso sem percalços. Precisamos apenas de manter o equilíbrio, o movimento, a cabeça alinhada com o coração e a energia em ação.
Não precisamos de apertos de mão nem de palmadinhas de felicitação. Precisamos saber que independentemente de termos a oportunidade de estar do outro lado do mundo, a nossa felicidade resume-se a estar perto.
Não, eu não tenho a certeza sobre o amanhã. Sobre o amor, a amizade ou a vida. Não, não tenho grandes certezas, confesso. E é esta areia movediça na qual vivemos que me faz descer do meu mundo encantado dos sonhos e perceber o que é, efetivamente, importante: o agora, o caminho, o suave gesto de apreciar a paisagem, independentemente de qual for o destino.
Às vezes admitir que não sabemos para onde vamos ou para onde queremos ir, já é meio caminho andado para chegarmos onde queremos. E acertar as velas do barco enquanto ouvimos o nosso coração é a atitude que nos faz chegar lá.
Às vezes demoramos um mês, outras demoramos um estação. O importante é manter o movimento e ouvir o que não podemos, de modo algum, calar.
Hoje não sei se estou mais perto. Hoje só sei que estou mais feliz.

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