Quando comecei a escrever, os papéis paravam na gaveta mais
próxima. Os raros que viam a luz do dia caíram nas mãos certas. Foram essas
pessoas que me incentivaram a criar um blogue, a compilar textos, a pensar em
escrever um livro. Arregacei as mangas e criei o meu primeiro blogue em 2006.
Há dias em que escrevo porque o coração assim me pede e outros
porque a alma precisa de leveza. Quando estes fenómenos ocorrem em simultâneo
resultam textos de intensa emoção.
Hoje lembrei-me que as palavras andam fechadas no meu
coração há já muito tempo. Ninguém fica mais rico com isso. Hoje acordei com
vontade de gritar ao mundo que sou uma sortuda por ter sido abençoada com a
melodia das palavras. É essa a minha forma de melhorar o mundo daqueles que me
rodeiam. E não posso calar esta felicidade que me invade sempre que recebo
outro e mais outro elogio. Ou quando recebo mensagens desta género: “o teu
blogue muda a minha vida” ; “Imprimo os teus posts para ler antes de começar a
trabalhar.”
Não há nada que pague esta sensação de “dever cumprido”, de
alegria por saber que alguém é feliz com o meu cantinho e com a melodia dos
sentimentos transformada em dança de palavras.
Gosto de saber que o mundo é um lugar melhor graças à minha
atitude perante a vida. Continuarei por aqui.
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