Todos os dias me perguntam do que mais gosto em mim. Muitas foram as respostas. Mas há uma, principalmente uma que se adequa: a minha sensibilidade. É ela que me permite ouvir os outros, sentir o que sofrem e não os magoar (intencionalmente).
É a minha sensibilidade que me permite aproveitar todo e qualquer detalhe do quotidiano para ser feliz: uma tarde de sol, um final de manhã à beira-rio, a chuva a bater na janel a quando não se tem hora para levantar.
É ela, a minha sensibilidade sem tempo nem distância, que me permite ouvir sempre o meu coração e colocar a justiça acima de tudo. É a minha desmedida sensibilidade que me encoraja, que me faz sorrir e chorar sempre acreditando nas lutas que travo neste belo e por vezes tão desgastante mundo.
É a minha sensibilidade que me motiva, que me emociona, que me dá alento para continuar por caminhos que tantos outros já abandonaram. É ela que me assalta como um raio e me aperta a alma quando vejo coisas que nunca entenderei.
Posso um dia perder tudo mas só me darei por vencida quando me roubarem a minha sensibilidade. Até lá continuarei com o coração nas nuvens e os sonhos na lua. E feliz continuarei a brilhar e a deixar amor por onde quer que passe.
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