Aí Nicolau, Nicolau que tão alegre que eras, hoje nos deixaste tão tristes. Há coisas que ainda não parecem reais.
Sei que amanhã quando acordar o dia continuará igual mas eu estarei com menos fé na vida. Porque ela deixa partir os bons, os muito bons!
A tua partida repentina fez-me lembrar do dia em que entrei na NBP, à qual deste orgulhosamente o teu nome. Já naquela altura sábias que Portugal tinha talento. Ecapostadte todas as fichas. E quantos artistas por ali passaram, quantos sorriram e choraram. Não só como atores mas como pessoas.
Aí Nicolau, Nicolau... Como podemos agradecer que nos tenhas dado a mão, que tenhas acreditado em nós, que tenhas aberto caminho aos artistas desconhecidos deste país.
Foi contigo que aprendemos a lutar, a sonhar, a querer, a acreditar. Foi contigo que rimos... Oh quanto rimos ... Foi contigo que aprendemos. Esse teu talento infinito, desmedido, desigual, excepcional. Quando eras bom, eras bom. Quando eras mau, eras melhor ainda. Mas o mais incrível era ver a persongem Nicolau Breyner percorrer os caminhos da vida da forma mais autêntica e genuína. Caramba, que orgulho ter vivido no mesmo tempo que tu e ter assistido à tua brilhante prestação.
Gosto de ti, Nicolau Breyner. Gosto e gostarei sempre! Deixaste uma vida cheia de coisas boas e quem deixa tanto, não parte nunca.
Fazemos assim: tu, onde quer que estejas, contínuas a inspirar e motivar pessoas e eu contínuo a lutar. Pode ser, pode?
Grata, Nico. Muito grata.
Até sempre!
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