À minha melhor amiga

No dia dos Amigos gostava de dedicar umas palavras àquela que, em tempos, foi a minha melhor amiga, aquela que eu mais desejo recuperar.

Ela não é perfeita mas tornava a vida divertida. Provocava em mim um desejo de conquistar o mundo. Cantávamos (ou melhor, gritávamos) no carro a plenos pulmões e estávamos sempre prontas para mais aventuras. Ela gosta de sair, de se maquilhar e de sapatos de salto alto. Gosta de crepes com morangos e nutela. Gosta de desporto, de projectos concluídos e de sonhos realizados. Gosta, acima de tudo, de lutar pelo que acredita.

Não me recordo quando foi que a perdi mas sei que ela era a minha melhor amiga. Tenho esperança que num futuro próximo possa voltar a sentir a imensa alegria que ela me dava.

Não tem nome chique, não é rica nem tão pouco é uma pessoa famosa. É apenas alguém que não desiste dos seus sonhos nem permite que os obstáculos lhe toldem o amor que existe no seu coração. Ela não é uma super-mulher mas faz-me crer que o mundo é nosso.

Chama-se Sandra Martins e é a outra metade de mim.